O Élder Bruce R. McConkie comentou que "para as pessoas que têm compreensão do evangelho, Apocalipse é uma fonte de sabedoria divina que expande a mente e ilumina a alma" ("A Bíblia, um livro selado", Ensino no Seminário - Textos preparatórios, pg. 133 ou Suplemento, Simpósio sobre o Novo Testamento, 1984, pg. 4).
O profeta Joseph Smith disse que o livro de Apocalipse era um dos livros mais claros [1]. Essa, todavia, não é a opinião da maioria dos leitores da Bíblia, que acham a linguagem simbólica de João demasiadamente complexa, quase impossível de se interpretar. O profeta Joseph não foi de maneira alguma pretensioso ao fazer essa declaração - apenas demonstrou uma preciosa verdade: para alguém que possui o Espírito de Revelação não é difícil compreender os escritos de João - um homem que registrou suas visões através deste mesmo Espírito.
Os artigos deste blog procuram ser uma fonte de auxílio para os que se lançam veementemente ao estudo das escrituras. Ele foram escritos com muita oração. Seu conteúdo só poderá ser inteiramente absorvido pelos que possuem o espírito de revelação e conhecem os princípios do evangelho de Jesus Cristo. Ele não substitui o estudo pessoal das escrituras. Seria um erro trágico se isso acontecesse. Entretanto, é nossa esperança que ele possa ser utilizado como um recurso adequado.
Os artigos que tratam de Apocalipse são uma extração do livro "Considerações sobre o Apocalipse" (2º Edição), de autoria de Lucas Guerreiro. São utilizados com autorização.
As fontes desse estudo. Neste estudo recorreu-se principalmente às obras-padrão, palavras dos profetas modernos e manuais de religião do Sistema Educacional da Igreja. As obras-padrão são quatro livros sagrados: A Bíblia Sagrada, O Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios e A Pérola de Grande Valor.
Bíblia Sagrada. É o volume principal do cânon de escrituras que dispomos. Ela é dividida em "Velho Testamento" e "Novo Testamento". Possui sessenta e sete divisões chamadas geralmente de livros e epístolas. O Velho Testamento é dividido em Pentateuco (ou Livros de Moisés, por exemplo, Êxodo), Livros Históricos (por exemplo, I Reis), Livros Poéticos (por exemplo, Salmos) e Livros Proféticos (por exemplo, Ageu). O Novo Testamento é dividido em Evangelho (por exemplo, Mateus), Atos dos Apóstolos, Epístolas (por exemplo, Colossenses) e Apocalipse.
Infelizmente a Bíblia teve que sobreviver a uma época de grande Apostasia espiritual, e por isso muitas de suas partes preciosas se perderam, e outras foram alteradas. Usamos principalmente a Tradução de João Ferreira de Almeida (em português), mas também recorremos ocasionalmente a Tradução de Joseph Smith [2].
O objeto principal desse estudo esta alicerçado, portanto, na Bíblia, no Novo Testamento, no livro de Apocalipse. Todavia o uso de toda e qualquer escritura é bem-vindo, visto que a verdade nunca se contradiz e é unida em um grande todo. Seguimos a máxima: quanto mais palavra de Deus melhor!
O Livro de Mórmon. O Livro de Mórmon é "outro testamento de Jesus Cristo". Ele foi escrito pelos antigos habitantes das Américas. É o livro mais claro e correto que existe na face da Terra, porque foi traduzido pelo dom e poder de Deus para língua moderna. Ele é uma segunda testemunha para as verdades bíblicas e para divindade do Senhor Jesus Cristo. O propósito principal do livro é convidar as pessoas a virem à Cristo (ver Introdução do Livro de Mórmon).
Doutrina e Convênios. É um conjunto de revelações recebidas por Joseph Smith e seus sucessores que foram presidente da Igreja. Algumas das seções intimamente relacionadas com partes da Bíblia que o Profeta desejava aprender mais.
Pérola de Grande Valor. Contém o Livro de Abraão, traduzido de antigos papiros egípcios; o livro de Moisés, que parece ser uma introdução ao Pentateuco que havia se perdido; a Tradução de Joseph Smith de Mateus 24; a História de Joseph Smith sobre a Restauração e as Regras de Fé.
Guia de Estudo Para as Escrituras (GEE). A Igreja publica, junto com as obras-padrão, um Guia de Estudo para facilitar a compreensão das mesmas. Lá há conceitos, ideias-chaves, mapas, informações históricas e muitos outros recursos para o entendimento do evangelho. É um dos melhores recursos para se compreender as escrituras.
Manuais e Guias. Neste estudo também recorreu-se a manuais e guias da Igreja e do Sistema Educacional da Igreja. A coleção Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, o Pregar Meu Evangelho, o Manual Princípios do Evangelho e os manuais do curso do Novo Testamento do Seminário e Instituto estão entre os livros mais citados.
Palavras dos profetas modernos. Usamos também as palavras dos profetas modernos, encontrada principalmente nas revistas da Igreja (como A Liahona). As palavras dos profetas são escritura (D&C 68:4).
Outras fontes. Ainda utilizamos livros históricos, doutrinários e filosóficos, recursos virtuais que a internet oferece e obras em outros idiomas. O Novo Testamento foi originalmente escrito em grego, por isso, realizamos breves comentários da Bíblia grega, quando julgamos ser pertinente para revelar ou ampliar o sentido de certa passagem ou frase.
O Élder Bruce R. McConkie fez o seguinte comentário falando a um grupo de professores da Igreja: "Sem dúvida não há objeções em se conhecer hebraico e grego, mas há alguns perigos. Joseph Smith e alguns dos primeiros líderes da Igreja estudaram um pouco de hebraico. Quando o conhecimento de línguas antigas é devidamente utilizado — como meio de adquirir inspiração sobre uma determinada passagem — seu mérito em uma escala é de aproximadamente um ou um e dois décimos. Usado indevidamente — como um fim em si mesmo — seu valor cai na escala para menos cinco a menos dez, dependendo da atitude e do ponto de vista espiritual daquele que o utiliza. Aqueles que consultam as línguas originais para seu conhecimento de doutrina têm a tendência de confiar mais nos estudiosos do que nos profetas para interpretar as escrituras. Isso é muito perigoso. É triste ser contado entre os sábios e instruídos que acham que sabem mais que o Senhor. Sem dúvida, nenhum de nós deve preocupar-se ou sentir-se inferior se não tiver um conhecimento básico das línguas em que a Bíblia foi escrita originalmente. Nossa preocupação deve ser a de sermos guiados pelo Espírito e de interpretarmos a palavra antiga de modo condizente com a revelação moderna." (Suplemento, Simpósio sobre o Novo Testamento, 1984, pp. 1–7)
Espírito Santo. De todos os recursos utilizados o melhor e o principal é o Espírito Santo. Procuramos esse dom - o qual ilumina a mente, faz ver e entender a verdade. Há pontos, contudo, que o Senhor decidiu, por sua sabedoria, não revelar seu pleno significado, e outros pontos que, embora Ele revelou o sentido, não podem ser transmitidos neste blog.
[1] “O Apocalipse é um dos livros mais claros que Deus já ordenou que se escrevesse”. (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pg 282).
O profeta Joseph Smith disse que o livro de Apocalipse era um dos livros mais claros [1]. Essa, todavia, não é a opinião da maioria dos leitores da Bíblia, que acham a linguagem simbólica de João demasiadamente complexa, quase impossível de se interpretar. O profeta Joseph não foi de maneira alguma pretensioso ao fazer essa declaração - apenas demonstrou uma preciosa verdade: para alguém que possui o Espírito de Revelação não é difícil compreender os escritos de João - um homem que registrou suas visões através deste mesmo Espírito.
Os artigos deste blog procuram ser uma fonte de auxílio para os que se lançam veementemente ao estudo das escrituras. Ele foram escritos com muita oração. Seu conteúdo só poderá ser inteiramente absorvido pelos que possuem o espírito de revelação e conhecem os princípios do evangelho de Jesus Cristo. Ele não substitui o estudo pessoal das escrituras. Seria um erro trágico se isso acontecesse. Entretanto, é nossa esperança que ele possa ser utilizado como um recurso adequado.
Os artigos que tratam de Apocalipse são uma extração do livro "Considerações sobre o Apocalipse" (2º Edição), de autoria de Lucas Guerreiro. São utilizados com autorização.
As fontes desse estudo. Neste estudo recorreu-se principalmente às obras-padrão, palavras dos profetas modernos e manuais de religião do Sistema Educacional da Igreja. As obras-padrão são quatro livros sagrados: A Bíblia Sagrada, O Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios e A Pérola de Grande Valor.
Bíblia Sagrada. É o volume principal do cânon de escrituras que dispomos. Ela é dividida em "Velho Testamento" e "Novo Testamento". Possui sessenta e sete divisões chamadas geralmente de livros e epístolas. O Velho Testamento é dividido em Pentateuco (ou Livros de Moisés, por exemplo, Êxodo), Livros Históricos (por exemplo, I Reis), Livros Poéticos (por exemplo, Salmos) e Livros Proféticos (por exemplo, Ageu). O Novo Testamento é dividido em Evangelho (por exemplo, Mateus), Atos dos Apóstolos, Epístolas (por exemplo, Colossenses) e Apocalipse.
Infelizmente a Bíblia teve que sobreviver a uma época de grande Apostasia espiritual, e por isso muitas de suas partes preciosas se perderam, e outras foram alteradas. Usamos principalmente a Tradução de João Ferreira de Almeida (em português), mas também recorremos ocasionalmente a Tradução de Joseph Smith [2].
O objeto principal desse estudo esta alicerçado, portanto, na Bíblia, no Novo Testamento, no livro de Apocalipse. Todavia o uso de toda e qualquer escritura é bem-vindo, visto que a verdade nunca se contradiz e é unida em um grande todo. Seguimos a máxima: quanto mais palavra de Deus melhor!
O Livro de Mórmon. O Livro de Mórmon é "outro testamento de Jesus Cristo". Ele foi escrito pelos antigos habitantes das Américas. É o livro mais claro e correto que existe na face da Terra, porque foi traduzido pelo dom e poder de Deus para língua moderna. Ele é uma segunda testemunha para as verdades bíblicas e para divindade do Senhor Jesus Cristo. O propósito principal do livro é convidar as pessoas a virem à Cristo (ver Introdução do Livro de Mórmon).
Doutrina e Convênios. É um conjunto de revelações recebidas por Joseph Smith e seus sucessores que foram presidente da Igreja. Algumas das seções intimamente relacionadas com partes da Bíblia que o Profeta desejava aprender mais.
Pérola de Grande Valor. Contém o Livro de Abraão, traduzido de antigos papiros egípcios; o livro de Moisés, que parece ser uma introdução ao Pentateuco que havia se perdido; a Tradução de Joseph Smith de Mateus 24; a História de Joseph Smith sobre a Restauração e as Regras de Fé.
Guia de Estudo Para as Escrituras (GEE). A Igreja publica, junto com as obras-padrão, um Guia de Estudo para facilitar a compreensão das mesmas. Lá há conceitos, ideias-chaves, mapas, informações históricas e muitos outros recursos para o entendimento do evangelho. É um dos melhores recursos para se compreender as escrituras.
Manuais e Guias. Neste estudo também recorreu-se a manuais e guias da Igreja e do Sistema Educacional da Igreja. A coleção Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, o Pregar Meu Evangelho, o Manual Princípios do Evangelho e os manuais do curso do Novo Testamento do Seminário e Instituto estão entre os livros mais citados.
Palavras dos profetas modernos. Usamos também as palavras dos profetas modernos, encontrada principalmente nas revistas da Igreja (como A Liahona). As palavras dos profetas são escritura (D&C 68:4).
Outras fontes. Ainda utilizamos livros históricos, doutrinários e filosóficos, recursos virtuais que a internet oferece e obras em outros idiomas. O Novo Testamento foi originalmente escrito em grego, por isso, realizamos breves comentários da Bíblia grega, quando julgamos ser pertinente para revelar ou ampliar o sentido de certa passagem ou frase.
O Élder Bruce R. McConkie fez o seguinte comentário falando a um grupo de professores da Igreja: "Sem dúvida não há objeções em se conhecer hebraico e grego, mas há alguns perigos. Joseph Smith e alguns dos primeiros líderes da Igreja estudaram um pouco de hebraico. Quando o conhecimento de línguas antigas é devidamente utilizado — como meio de adquirir inspiração sobre uma determinada passagem — seu mérito em uma escala é de aproximadamente um ou um e dois décimos. Usado indevidamente — como um fim em si mesmo — seu valor cai na escala para menos cinco a menos dez, dependendo da atitude e do ponto de vista espiritual daquele que o utiliza. Aqueles que consultam as línguas originais para seu conhecimento de doutrina têm a tendência de confiar mais nos estudiosos do que nos profetas para interpretar as escrituras. Isso é muito perigoso. É triste ser contado entre os sábios e instruídos que acham que sabem mais que o Senhor. Sem dúvida, nenhum de nós deve preocupar-se ou sentir-se inferior se não tiver um conhecimento básico das línguas em que a Bíblia foi escrita originalmente. Nossa preocupação deve ser a de sermos guiados pelo Espírito e de interpretarmos a palavra antiga de modo condizente com a revelação moderna." (Suplemento, Simpósio sobre o Novo Testamento, 1984, pp. 1–7)
Espírito Santo. De todos os recursos utilizados o melhor e o principal é o Espírito Santo. Procuramos esse dom - o qual ilumina a mente, faz ver e entender a verdade. Há pontos, contudo, que o Senhor decidiu, por sua sabedoria, não revelar seu pleno significado, e outros pontos que, embora Ele revelou o sentido, não podem ser transmitidos neste blog.
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NOTAS
[2] A Tradução de Joseph Smith da Bíblia foi parte importante do chamado profético de Joseph Smith. Ele começou essa tradução em 1830 e alterou alguns trechos, esclarecendo muitas doutrinas importantes. Para mais informação ver GEE "Tradução de Joseph Smith (TJS)". Uma seleção dessa tradução pode ser encontrada no site www.lds.org/scriptures.
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