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Mostrando postagens de junho, 2015

O homem herdou, de sua vida pré-mortal, sua identidade e seu caráter - parte 1

Texto: Esdras Kutomi O que define o caráter e personalidade de uma pessoa? Para algumas pessoas, é tudo uma questão genética. Para outros, é uma questão do meio em que uma pessoa nasceu. Bem, gêmeos idênticos podem apresentar uma personalidade diferente, mesmo sendo criados de forma semelhante pelos mesmos pais. Conheço casos de crianças que foram criados nos mais terríveis meios, em que algumas foram presas, outras morreram, e outras deixaram tudo para trás e possuem uma vida totalmente diferente (e melhor!) do que de onde vieram. Ainda existem muitas questões sobre esse assunto. Mas para os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, existe muito mais do que o mundo conhece. Acreditamos que, mesmo antes do homem nascer (ou mulher), ele já existia. Nesse tópico, espero poder falar algumas coisas sobre nossa identidade. E lembrem-se: eu não sou um porta-voz oficial da Igreja, portanto, posso me enganar em algumas coisas! Então, se o homem e a mulher

A Criação (Gênesis 1-2) - parte E (Terra sem forma, Trevas, Espírito pairando sobre as águas)

E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas . Gênesis 1:2 SEM FORMA E VAZIA Em português lemos que a Terra “era sem forma e vazia”, todavia, em Abraão 4:2 lemos que a Terra estava na verdade “vazia e desolada”, o que também pode ser traduzido por “vazia e desordenada”. Pois se ela estivesse mesmo sem forma alguma haveria uma contradição com o primeiro versículo bíblico. “E a Terra, depois de formada, estava vazia e desolada , porque eles [os Deuses] não haviam formado coisa alguma a não ser a Terra ; e as trevas reinavam sobre a face do abismo e o Espírito dos Deuses pairava sobre a face das águas.” (Abraão 4:2, itálicos adicionados) “Depois que a terra foi organizada e formada, e ela não era, de maneira alguma, sem forma e vazia; muito pelo contrário, como diz o texto hebraico e através do relato de Abraão, ela era “vazia e desolada”. De fato, no ponto em que começa a descrição da prep

Catolicismo – Doutrinas e Dogmas –parte 3

Este texto é uma continuação : Para acessar a Parte 1 clique aqui . Para acessar a   Parte 2 clique aqui . - Prática Religiosa e Festas – “A prática diminuiu em muitos países de tradição católica (...). As causas gerais são conhecidas há algumas décadas. Na sociedade: migração urbana, ritmos de trabalho, secularização cultural, retorno ao individualismo. Na Igreja: descredito da instituição, desfasamento relativamente à sociedade, crise de vocações.” (TINCQ, Henri, “As Grandes Religiões do Mundo”, editora Laurosse Paris, 2007; pg. 158). No Brasil é comum encontrar católicos que se dizem “não praticantes”, que, todavia não assíduos, frequentam grandes festas católicas, honram o Papa e rezam. A prática da fé católica inclui a liturgia – que é “a celebração do Ministério de Cristo” (Compêndio #218). Trata-se de rituais, ações, sinais, gestos que fazem com que “Cristo [continue] na sua Igreja, com ela e por meio dela, a obra da nossa redenção” (Compêndio #219). A Liturgia da Palavra

Dinossauros no Plano de Salvação

Texto: Lucas Guerreiro Dinossauros são incríveis! Quando eu era pequeno fiquei encantado com essas criaturas pré-históricas. De todos os tamanhos e formas, carnívoros e herbívoros, com chifres e garras: eles instigavam minha imaginação. Colecionei livros, revistas e bonecos. E não perdia um filme ou animação que os envolvia. Meu fascínio era tal que ficava desenhando dinossauros por horas e estudando suas características, tais como seus nomes em latim, os possíveis locais em que viveram, seus hábitos alimentares e suas estruturas magnificas. Os dinossauros foram minha paixão por toda minha infância e ocuparam uma posição importante durante a minha adolescência: pois fizeram com que eu questionasse a Criação do Mundo, a história da queda de Adão e Eva e meu proposito na Terra. Até hoje, embora eu tenha escolhido um caminho profissional que é bem distante da paleontologia, os dinossauros são relevantes para mim. A primeira coisa importante a se dizer a respeito dos dinossauros

A Criação (Gênesis 1-2) - parte D (Os céus e a Terra)

O Senhor criou os Céus e a Terra. Terra, refere-se a nosso planeta. Todavia, a interpretação de “céus” não é tão simples. O texto neste primeiro versículo bíblico traz “céus” em vez de “céu” (embora algumas versões da Bíblia em português prefiram “céu” no singular [1] ). O detalhe da palavra no plural pode passar desapercebido ou parecer insignificante, pois poderia apenas indicar uma forma poética/simbólica de narrar a Criação, porém, por meio de comparação com outras passagens de escrituras nosso entendimento se amplia. Por exemplo: “Eis que os (1) céus e (2) os céus dos céus são do Senhor teu Deus, a terra e tudo o que nela há.” (Deuteronômio 10:14, sublinhei e numerei ). “Àquele que vai montado sobre os céus dos céus , que existiam desde a antiguidade; eis que envia a sua voz, dá um brado veemente.” (Salmos 68:33, sublinhei). Primeiramente é preciso ponderar que o termo “céus” possui vários significados nas escrituras: (1) Expansão ao redor da Terra (Gênesis 1:17), (2) Lu

Teoria da Evolução e Mormonismo – parte 1

Charles Robert Darwin [1] foi um dos mais importantes cientistas de nossa História. Em seu livro “A Origem das Espécies”[2] propôs algo que mudaria para sempre a maneira como vemos o homem e seu papel no Universo: “Darwin dizia que todas as formas de vida originam-se deum ancestral comum e que o grande grupo de espécies vivas pode ser explicado por um processo chamado “seleção natural”. Os membros de uma certa espécie diferem uns dos outros por mero acidente; e da variedade resultante a natureza “seleciona” apenas os mais “fortes”, os mais bem “adaptados” às circunstâncias ambientais para sobreviver e procriar. Ao longo de imensos períodos de tempo, a seleção de pequeninas mudanças favoráveis na adaptabilidade faz surgir inúmeras formas novas e distintas de vida, inclusive seres humanos” [3] As ideias revolucionárias de Darwin causaram – e ainda causam – comoção entre cientistas e teólogos, pois podem servir de justificativa para a descrença em um plano divino, um Deus contr