Duração. Deus criou a Terra em seis dias, e no sétimo descansou de sua obra. A palavra "dia" evidentemente não pode ser considerada como um período de 24 horas, pois nem sol havia para que tal mensuração fosse feita.
Uma das diferenças interessantes entre o relato de Abraão da Criação e os outros relatos das escrituras está no conceito encontrado em Abraão 4:5: “Do entardecer até a manhã, chamaram noite; e da manhã até o entardecer chamaram dia”. (Ver também vv. 8, 13, 19, 23, 31.) Os outros relatos simplesmente se referem a cada período criativo como um dia. Além disso, os períodos criativos de
Abraão 4 são chamados de “vez”, e não de dia. (Ver Abraão 4:8, 13, 19, 23, 31.)
O Presidente Brihgam Young, falando a respeito dos seis dias da criação, disse que seis dias “é apenas uma expressão, mas não importa se ela levou seis dias, seis meses ou seis mil anos. A criação durou determinados períodos de tempo. Não estamos autorizados a dizer qual foi a duração desses dias, se Moisés usou essas palavras como as usamos, ou se os tradutores da Bíblia deram a essas palavras o significado que quiseram. Contudo, Deus criou o mundo. Deus reuniu o material com o qual Ele formou esta Terra firme sobre a qual vagamos. Há quanto tempo existia esse material? Uma eternidade, em determinada forma e condições”. (Discourses of Brigham Young, sel. John A. Widtsoe, 1971, p. 100; ver também Alma 40:8.)
O Élder Bruce R. McConkie ensinou que um dia, no relato da Criação, “é um período específico de empo; é uma era, um éon, uma divisão da eternidade; é o intervalo entre dois eventos conhecidos. E cada dia tem a duração, seja ela qual for, necessária para seus propósitos (…). Não existe nenhuma revelação que especifique que cada um dos ‘seis dias’ referidos na Criação tenha tido a mesma duração”. (“Christ and the Creation”, Ensign, junho de 1982, p. 11.)
O primeiro dia (Gênesis 1:1-5). Comentários a respeito do primeiro dia de Criação você encontra nas postagens a seguir: A Criação (Gênesis 1-2) - parte A (No princípio); A Criação (Gênesis 1-2) - parte B (Criou); A Criação (Gênesis 1-2) - parte C (Deus); A Criação (Gênesis 1-2) - parte D (Os céus e a Terra); A Criação (Gênesis 1-2) - parte E (Terra sem forma, Trevas, Espírito pairando sobre as águas); A Criação (Gênesis 1-2) - parte F (E disse Deus); A Criação (Gênesis 1-2) - parte G (Haja Luz); A Criação (Gênesis 1-2) - parte H (Separação da Luz e das Trevas).
O segundo dia (Gênesis 1:6-8). Os versículos de 6-8 dizem respeito ao segundo momento criativo. Deus cria uma "expansão no meio das águas" e separa as "águas". A expansão recebe o nome de "Céus".
A palavra traduzida por "expansão " vem do vocábulo hebraico que significa estender, expandir, cobrir . (Este termo é também usado em Abraão 4:6-7 . ) A separação das águas que estavam debaixo das que se encontravam por cima do firmamento, ou expansão, é explicada como um simples fenômeno natural da terra.
"As águas que estavam debaixo do firmamento são as que cobrem o próprio globo terrestre; as que estavam sobre, são as que flutuam na atmosfera, e que estão por ela separadas das que se acham sobre a terra; as águas que se acumulam em forma de nuvens, e que depois rompem seus mananciais e se derramam em forma de chuva sobre a superfície do planeta (...) Portanto, de acordo com esta concepção, se levarmos em conta que essa massa líquida que cai sobre a terra em forma de chuva está cerrada nos céus (Gênesis 8:2), é evidente que devemos considerá-la como estando acima da abóbada que cobre a terra ou, de acordo com as palavras de Salmos 148:4, 'as águas que estão sobre os céus'." (Keil e Delitzsch , Commentary, 1:1:53-54, ver também Manual do Aluno do Instituto do Curso do Velho Testamento, pg. 28)
O Élder Bruce R. McConkie ensinou: “As águas eram ‘divididas’ entre a superfície da Terra e o céu atmosférico que a envolvia. O ‘firmamento’ ou a ‘expansão’ a que se chamou ‘Céus’ foi criado para dividir ‘as águas que estavam debaixo da expansão das que estavam por cima da expansão’. Assim, à medida que se desenrolam os eventos da criação, foram tomadas providências para que as nuvens, a chuva e as tempestades dessem vida ao que viria a crescer e habitar sobre a Terra”. (Ver Moisés 2:6–8;Abraão 4:6–8.) (Ensign, junho de 1982, p. 11.).
O terceiro dia (Gênesis 1:9-13). Deus faz surgir a porção seca "terra" e ajunta as águas do planeta formando os "mares". Após isso cria o que hoje conhecemos como Reino Plantae ou Reino Vegetal. As plantas deveriam se multiplicar "segundo sua espécie". A frase "segundo a sua espécie" é usada diversas vezes nos relatos de Criação. Abraão deu grande ênfase a esse princípio , em Abraão 4:11-12. Também Abraão 4:31 parece realçar a imutabilidade das leis que o Senhor deu a este reino (veja D&C 88: 36-38, 42-43). Constatamos, portanto que as leis da genética (Leis de Mendel),
acham-se reveladas em todos os três relatos da Criação. O Profeta Joseph Smith ensinou: "Deus expediu certos decretos que são fixos e inalteráveis; por exemplo: pôs o sol, a lua e as estrelas nos céus, e fixou as leis, condições e limites que devem regê-los e a que não podem desobedecer, exceto por mandamento seu; todos se movem em harmonia perfeita: dentro de sua esfera e ordem, e nos são por luzes, maravilhas e sinais. O mar também tem seus limites que não pode ultrapassar. Deus colocou muitos sinais na terra, assim como nos céus; por exemplo: o carvalho na floresta, o fruto na árvore, a erva no campo, são sinais de que ali se plantou uma semente, porque o Senhor decretou que toda árvore, planta e erva que tenham semente, devem produzir sua própria espécie, e não podem nascer de acordo com nenhuma outra lei ou princípio." (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pg 193).
Em Abraão há uma ponto muito relevante sobre o terceiro dia de Criação. Segundo o relato, Deus não criou as plantas neste dia - mas organizou a terra para produzir plantas (Abraão 4:11-12). Isso torna o relato da Criação muito mais coerente, pois sabemos que as plantas dependem muito da luz solar - e o Sol ainda não havia sido criado nesta etapa.
Nossa leitura de Gênesis poderá ser assim, portanto: "Disse Deus: [Capacite a terra para que produza] relva, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra; e assim foi. E a terra produziu relva, e erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente estava nela conforme a sua espécie [no devido tempo]; e viu Deus que era bom."
O quarto dia (Gênesis 1:14-19). Deus criou "luminares" para "haver separação entre o dia e a noite". O luminar maior é o Sol - e o menor, a Lua. Deus também fez as estrelas. E Deus "os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra". Embora os três relatos da Criação concordem que neste dia Deus criou o Sol e a Lua, em Abraão nosso entendimento se amplia quanto as estrelas. Aparentemente Deus não criou as estrelas nesta ocasião, mas as "fixou" em relação a Terra (ou a Terra foi colocada em sua posição em relação as estrelas). "E os Deuses organizaram as duas grandes luzes, a luz maior para governar o dia e a luz menor para governar a noite; com a luz menor também fixaram as estrelas." (Abraão 4:16). As estrelas - muitas das quais aprendemos na Pérola de Grande Valor, sustentam sistemas planetários complexos (como o nosso) - que, inclusive, possuem vida. Muitos já existiam antes da Terra - e muitos mais poderão existir depois (vamos discorrer mais sobre o tema quando estudarmos Moisés 1).
Fixar é colocar, prender, tornar firme. Apesar do Sol e da Lua serem criados - todos os astros foram fixados nesta ocasião, ou melhor - o Sol, a lua - e provavelmente os demais planetas que compõem nosso Sistema Solar - foram posicionados em suas devidas órbitas e dispostos de maneira ordenada para que suas trajetórias e resoluções proporcionassem a vida na Terra. O sistema recém montado foi disposto entre a vastidão do Universo - e todas as coisas foram vigiadas até cumprirem a ordem do Criador (Abraão 4:18).
O quinto dia (Gênesis 1:20-23). No quinto dia Deus cria parte da vida animal, segundo o Gênesis Deus criou criaturas marinhas e aves. No sexto dia, Deus criou outros animais, como mamíferos e répteis. Entretanto, mais uma vez, o relato de Abraão esclarece que no quinto dia Deus "preparou as águas para (...) toda criatura vivente que se move, que as águas haviam de produzir abundantemente" O relato ainda acrescenta que os Deus viram que seriam obedecidos e que seu plano era bom (Abraão 4:21). Isso nos leva a pensar que a Criação dos animais - como toda obra criativa - não foi em um estalar de dedos. Foi algo planejado - e que levou algum tempo.
A palavra baleias, por exemplo, é traduzida do vocábulo hebraico tannanim, derivado de um verbo que significa "alongar". Este termo, na verdade, quer dizer "os de grande tamanho". Esta palavra provavelmente se aplicava a outros animais ou répteis marinhos de grande porte, como o golfinho , o tubarão e o crocodilo , além do animal que atualmente chamamos de baleia. (Keil e Delitzsch, Commentary, 1:1:60; Clarke, Bible Commentary, 1:37). Assim, "baleias" poderiam se referir a grandes animais já extintos, como os ictiossauros e plesiossauros.
A evolução das espécies, conforme atualmente compreendida por muitos cientistas, foi objeto de analise em um artigo específico. Clique aqui para acessar.
O Élder Boyd K. Packer ensinou: “Nenhuma lição é mais evidente na natureza do que a de que todos os seres vivos obedecem ao mandamento dado pelo Senhor na Criação. Eles se reproduzem ‘segundo sua espécie’. (Ver Moisés 2:12, 24.) Eles seguem o padrão de seus pais. (…) Um pássaro não se torna um [outro] animal nem um peixe. Um mamífero não gera répteis nem os homens colhem ‘figos dos abrolhos’”. (Mateus 7:16)” (Conference Report, outubro de 1984, p.83; ou Ensign, novembro de 1984, p. 67.)
Comparado ao livro de Moisés, o livro de Abraão parece declarar mais vigorosamente a ideia de que todos os seres podem reproduzir-se apenas segundo a sua própria espécie. Falando a respeito da Criação, o Élder Bruce R. McConkie ensinou: “Não há nenhuma referência a qualquer evolução ou mudança de uma espécie para outra”. (“Christ and the Creation”, Ensign, junho de 1982, p. 12)
O sexto dia (Gênesis 1:24-31, 2:7-25). Deus criou vários animais neste dia. Criou o homem e a mulher. Tais atos serão comentados nos artigos a seguir.
O sétimo dia (Gênesis 2:1-3). No sétimo dia Deus não trabalhou, mas descansou de toda sua obra. Estes versículos serão objeto de estudo em artigos posteriores. Acesse o Sumário para lê-los.
Uma das diferenças interessantes entre o relato de Abraão da Criação e os outros relatos das escrituras está no conceito encontrado em Abraão 4:5: “Do entardecer até a manhã, chamaram noite; e da manhã até o entardecer chamaram dia”. (Ver também vv. 8, 13, 19, 23, 31.) Os outros relatos simplesmente se referem a cada período criativo como um dia. Além disso, os períodos criativos de
Abraão 4 são chamados de “vez”, e não de dia. (Ver Abraão 4:8, 13, 19, 23, 31.)
O Presidente Brihgam Young, falando a respeito dos seis dias da criação, disse que seis dias “é apenas uma expressão, mas não importa se ela levou seis dias, seis meses ou seis mil anos. A criação durou determinados períodos de tempo. Não estamos autorizados a dizer qual foi a duração desses dias, se Moisés usou essas palavras como as usamos, ou se os tradutores da Bíblia deram a essas palavras o significado que quiseram. Contudo, Deus criou o mundo. Deus reuniu o material com o qual Ele formou esta Terra firme sobre a qual vagamos. Há quanto tempo existia esse material? Uma eternidade, em determinada forma e condições”. (Discourses of Brigham Young, sel. John A. Widtsoe, 1971, p. 100; ver também Alma 40:8.)
O Élder Bruce R. McConkie ensinou que um dia, no relato da Criação, “é um período específico de empo; é uma era, um éon, uma divisão da eternidade; é o intervalo entre dois eventos conhecidos. E cada dia tem a duração, seja ela qual for, necessária para seus propósitos (…). Não existe nenhuma revelação que especifique que cada um dos ‘seis dias’ referidos na Criação tenha tido a mesma duração”. (“Christ and the Creation”, Ensign, junho de 1982, p. 11.)
O primeiro dia (Gênesis 1:1-5). Comentários a respeito do primeiro dia de Criação você encontra nas postagens a seguir: A Criação (Gênesis 1-2) - parte A (No princípio); A Criação (Gênesis 1-2) - parte B (Criou); A Criação (Gênesis 1-2) - parte C (Deus); A Criação (Gênesis 1-2) - parte D (Os céus e a Terra); A Criação (Gênesis 1-2) - parte E (Terra sem forma, Trevas, Espírito pairando sobre as águas); A Criação (Gênesis 1-2) - parte F (E disse Deus); A Criação (Gênesis 1-2) - parte G (Haja Luz); A Criação (Gênesis 1-2) - parte H (Separação da Luz e das Trevas).
O segundo dia (Gênesis 1:6-8). Os versículos de 6-8 dizem respeito ao segundo momento criativo. Deus cria uma "expansão no meio das águas" e separa as "águas". A expansão recebe o nome de "Céus".
A palavra traduzida por "expansão " vem do vocábulo hebraico que significa estender, expandir, cobrir . (Este termo é também usado em Abraão 4:6-7 . ) A separação das águas que estavam debaixo das que se encontravam por cima do firmamento, ou expansão, é explicada como um simples fenômeno natural da terra.
"As águas que estavam debaixo do firmamento são as que cobrem o próprio globo terrestre; as que estavam sobre, são as que flutuam na atmosfera, e que estão por ela separadas das que se acham sobre a terra; as águas que se acumulam em forma de nuvens, e que depois rompem seus mananciais e se derramam em forma de chuva sobre a superfície do planeta (...) Portanto, de acordo com esta concepção, se levarmos em conta que essa massa líquida que cai sobre a terra em forma de chuva está cerrada nos céus (Gênesis 8:2), é evidente que devemos considerá-la como estando acima da abóbada que cobre a terra ou, de acordo com as palavras de Salmos 148:4, 'as águas que estão sobre os céus'." (Keil e Delitzsch , Commentary, 1:1:53-54, ver também Manual do Aluno do Instituto do Curso do Velho Testamento, pg. 28)
O Élder Bruce R. McConkie ensinou: “As águas eram ‘divididas’ entre a superfície da Terra e o céu atmosférico que a envolvia. O ‘firmamento’ ou a ‘expansão’ a que se chamou ‘Céus’ foi criado para dividir ‘as águas que estavam debaixo da expansão das que estavam por cima da expansão’. Assim, à medida que se desenrolam os eventos da criação, foram tomadas providências para que as nuvens, a chuva e as tempestades dessem vida ao que viria a crescer e habitar sobre a Terra”. (Ver Moisés 2:6–8;Abraão 4:6–8.) (Ensign, junho de 1982, p. 11.).
O terceiro dia (Gênesis 1:9-13). Deus faz surgir a porção seca "terra" e ajunta as águas do planeta formando os "mares". Após isso cria o que hoje conhecemos como Reino Plantae ou Reino Vegetal. As plantas deveriam se multiplicar "segundo sua espécie". A frase "segundo a sua espécie" é usada diversas vezes nos relatos de Criação. Abraão deu grande ênfase a esse princípio , em Abraão 4:11-12. Também Abraão 4:31 parece realçar a imutabilidade das leis que o Senhor deu a este reino (veja D&C 88: 36-38, 42-43). Constatamos, portanto que as leis da genética (Leis de Mendel),
acham-se reveladas em todos os três relatos da Criação. O Profeta Joseph Smith ensinou: "Deus expediu certos decretos que são fixos e inalteráveis; por exemplo: pôs o sol, a lua e as estrelas nos céus, e fixou as leis, condições e limites que devem regê-los e a que não podem desobedecer, exceto por mandamento seu; todos se movem em harmonia perfeita: dentro de sua esfera e ordem, e nos são por luzes, maravilhas e sinais. O mar também tem seus limites que não pode ultrapassar. Deus colocou muitos sinais na terra, assim como nos céus; por exemplo: o carvalho na floresta, o fruto na árvore, a erva no campo, são sinais de que ali se plantou uma semente, porque o Senhor decretou que toda árvore, planta e erva que tenham semente, devem produzir sua própria espécie, e não podem nascer de acordo com nenhuma outra lei ou princípio." (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pg 193).
Em Abraão há uma ponto muito relevante sobre o terceiro dia de Criação. Segundo o relato, Deus não criou as plantas neste dia - mas organizou a terra para produzir plantas (Abraão 4:11-12). Isso torna o relato da Criação muito mais coerente, pois sabemos que as plantas dependem muito da luz solar - e o Sol ainda não havia sido criado nesta etapa.
Nossa leitura de Gênesis poderá ser assim, portanto: "Disse Deus: [Capacite a terra para que produza] relva, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra; e assim foi. E a terra produziu relva, e erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente estava nela conforme a sua espécie [no devido tempo]; e viu Deus que era bom."
O quarto dia (Gênesis 1:14-19). Deus criou "luminares" para "haver separação entre o dia e a noite". O luminar maior é o Sol - e o menor, a Lua. Deus também fez as estrelas. E Deus "os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra". Embora os três relatos da Criação concordem que neste dia Deus criou o Sol e a Lua, em Abraão nosso entendimento se amplia quanto as estrelas. Aparentemente Deus não criou as estrelas nesta ocasião, mas as "fixou" em relação a Terra (ou a Terra foi colocada em sua posição em relação as estrelas). "E os Deuses organizaram as duas grandes luzes, a luz maior para governar o dia e a luz menor para governar a noite; com a luz menor também fixaram as estrelas." (Abraão 4:16). As estrelas - muitas das quais aprendemos na Pérola de Grande Valor, sustentam sistemas planetários complexos (como o nosso) - que, inclusive, possuem vida. Muitos já existiam antes da Terra - e muitos mais poderão existir depois (vamos discorrer mais sobre o tema quando estudarmos Moisés 1).
Fixar é colocar, prender, tornar firme. Apesar do Sol e da Lua serem criados - todos os astros foram fixados nesta ocasião, ou melhor - o Sol, a lua - e provavelmente os demais planetas que compõem nosso Sistema Solar - foram posicionados em suas devidas órbitas e dispostos de maneira ordenada para que suas trajetórias e resoluções proporcionassem a vida na Terra. O sistema recém montado foi disposto entre a vastidão do Universo - e todas as coisas foram vigiadas até cumprirem a ordem do Criador (Abraão 4:18).
O quinto dia (Gênesis 1:20-23). No quinto dia Deus cria parte da vida animal, segundo o Gênesis Deus criou criaturas marinhas e aves. No sexto dia, Deus criou outros animais, como mamíferos e répteis. Entretanto, mais uma vez, o relato de Abraão esclarece que no quinto dia Deus "preparou as águas para (...) toda criatura vivente que se move, que as águas haviam de produzir abundantemente" O relato ainda acrescenta que os Deus viram que seriam obedecidos e que seu plano era bom (Abraão 4:21). Isso nos leva a pensar que a Criação dos animais - como toda obra criativa - não foi em um estalar de dedos. Foi algo planejado - e que levou algum tempo.
A palavra baleias, por exemplo, é traduzida do vocábulo hebraico tannanim, derivado de um verbo que significa "alongar". Este termo, na verdade, quer dizer "os de grande tamanho". Esta palavra provavelmente se aplicava a outros animais ou répteis marinhos de grande porte, como o golfinho , o tubarão e o crocodilo , além do animal que atualmente chamamos de baleia. (Keil e Delitzsch, Commentary, 1:1:60; Clarke, Bible Commentary, 1:37). Assim, "baleias" poderiam se referir a grandes animais já extintos, como os ictiossauros e plesiossauros.
A evolução das espécies, conforme atualmente compreendida por muitos cientistas, foi objeto de analise em um artigo específico. Clique aqui para acessar.
O Élder Boyd K. Packer ensinou: “Nenhuma lição é mais evidente na natureza do que a de que todos os seres vivos obedecem ao mandamento dado pelo Senhor na Criação. Eles se reproduzem ‘segundo sua espécie’. (Ver Moisés 2:12, 24.) Eles seguem o padrão de seus pais. (…) Um pássaro não se torna um [outro] animal nem um peixe. Um mamífero não gera répteis nem os homens colhem ‘figos dos abrolhos’”. (Mateus 7:16)” (Conference Report, outubro de 1984, p.83; ou Ensign, novembro de 1984, p. 67.)
Comparado ao livro de Moisés, o livro de Abraão parece declarar mais vigorosamente a ideia de que todos os seres podem reproduzir-se apenas segundo a sua própria espécie. Falando a respeito da Criação, o Élder Bruce R. McConkie ensinou: “Não há nenhuma referência a qualquer evolução ou mudança de uma espécie para outra”. (“Christ and the Creation”, Ensign, junho de 1982, p. 12)
O sexto dia (Gênesis 1:24-31, 2:7-25). Deus criou vários animais neste dia. Criou o homem e a mulher. Tais atos serão comentados nos artigos a seguir.
O sétimo dia (Gênesis 2:1-3). No sétimo dia Deus não trabalhou, mas descansou de toda sua obra. Estes versículos serão objeto de estudo em artigos posteriores. Acesse o Sumário para lê-los.
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