O livro de Gênesis é o primeiro livro da Bíblia. É o primeiro do Pentateuco (os Cinco Livros escritos por Moisés). Este livro peculiar abrange milhares de anos da história da Terra e os vários temas religiosos, que são comuns a muitas religiões. A palavra “Gênesis” vem do grego e significa “origem”, “começo”, “nascimento” ou “inicio”. Verdadeiramente é um livro que trata de inícios. Fala-se da criação da Terra, do começo da vida humana neste planeta, da introdução do Evangelho entre os homens, do novo convênio firmado com Adão, e renovado com Enoque, Noé e Abraão, Isaque e Jacó.
O livro é dividido em 50 capítulos – os quais, didaticamente, são distribuídos em oito temas:
1. Gênesis 1-2 – A Criação
2. Gênesis 3 – A Queda de Adão e Eva
3. Gênesis 4-5 – História da primeira família
4. Gênesis 6-10 – A história de Noé e do Dilúvio
5. Gênesis 11 – A Torre de Babel
6. Gênesis 12-25 – A vida de Abraão
7. Gênesis 26-36 – A história de Isaque/Jacó
8. Gênesis 37-50 – José do Egito
O livro de Gênesis contém doutrinas fundamentais para os Santos dos Últimos Dias, que são corroboradas por passagens de outras obras-padrão. Na realidade, as outras obras-padrão (demais livros do Velho Testamento, O Novo Testamento, Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios, Pérola de Grande Valor) e as palavras dos profetas modernos ajudam-nos a compreender o significado dos versículos de Gênesis. Alguns versículos são figurativos – e outros literais. O Élder Bruce R. McConkie disse que diferenciar devidamente passagens literais das figurativas “é difícil”, pois “exige considerável experiência e discernimento(...). De modo geral, estaremos mais seguros se considerarmos as coisas literalmente, embora as escrituras estejam repletas de temas figurativos.”
Em seguida, ele exemplificou o que é literal e o que é figurativo citando relatos do livro de Gênesis e de outras escrituras:
“Ocorrências literais incluem falar com Deus face a face, como um homem conversa com seu amigo; o homem ter sido criado à imagem de Deus, tanto física quanto espiritualmente; a vinda de Cristo como Unigênito na carne; o próprio Senhor Jesus habitando na Sião de Enoque; Seu reino pessoal durante o Milênio; a ressurreição de todos os homens com um corpo físico de carne e ossos; etc.
Temas figurativos incluem Enoque andando com Deus; o Senhor Jeová habitando com a antiga Israel; Cristo sendo o pão vivo que desceu do céu; comer Seu corpo e beber Seu sangue na ordenança do sacramento, e assim por diante.” (“A Bíblia, um livro selado”, Suplemento, Simpósio sobre o Novo Testamento, 1984, pg. 1–7).
Outro ponto importante para compreender o livro de Gênesis é entender a finalidade do escrito. Como os outros livros de escrituras sagradas, Gênesis foi escrito para que (1) acreditássemos em Deus, o Pai e em Deus, o Filho, (2) para nosso proveito e instrução, (3) para que adquiríssemos conhecimento sobre nossos antepassados, (4) para ampliar nossa memória, (5) para adquirirmos conhecimento que nos guiará a vida eterna (1 Néfi 19:23, Alma 37:8, 2 Timóteo 3:16, João 5:39). Gênesis, em especifico, fala da Criação e da Queda – dois dos três pilares do Plano Eterno de Deus. Sem compreender a Criação e a Queda não compreendemos corretamente o sacrifício de Jesus Cristo [1] . Gênesis também fala sobre o amor de Deus durante o dilúvio, a importância dos convênios ilustrada pela história de Abraão e a salvação espiritual e física exemplificada pela história de José do Egito.
Cristãos, Muçulmanos, Judeus e algumas outras religiões aceitam o livro de Gênesis como relato sagrado e obra inaugural das sagradas escrituras. É, portanto, extremamente adequado começar um estudo teológico aprofundado a partir dele. Lembramos, porém, que neste intento, como mencionado na introdução, é preciso buscar o mesmo espírito de profecia e revelação que os profetas e santos do passado tiveram ao produzir os textos sacros. Quando fizermos isso vamos nos regozijar, assim como Leí (1 Néfi 5:11), e perceber que as palavras neles contidas são “de grande valor; sim de tão grande valor que [poderemos] preservar os mandamentos do Senhor para nosso filhos” (1 Néfi 5:21). Gênesis poderá servir de convite para que nos arrependamos e sejamos levados a “conhecer o Senhor Deus e a [regozijar-se] em Jesus Cristo, seu Redentor” (Alma 37:9).
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[1] “O plano exigia a Criação, e isso por sua vez exigia a Queda e a Expiação. Esses são os três componentes fundamentais do plano. A criação de um planeta paradisíaco veio de Deus. A mortalidade e a morte foram introduzidas no mundo pela Queda de Adão. A imortalidade e a possibilidade de alcançarmos a vida eterna foram proporcionadas pela Expiação de Jesus Cristo.” (Russell M. Nelson, “A Criação”, Conferência Geral, Abril de 2000; www.lds.org/general-conference/sessions/2000/04)
O livro é dividido em 50 capítulos – os quais, didaticamente, são distribuídos em oito temas:
1. Gênesis 1-2 – A Criação
2. Gênesis 3 – A Queda de Adão e Eva
3. Gênesis 4-5 – História da primeira família
4. Gênesis 6-10 – A história de Noé e do Dilúvio
5. Gênesis 11 – A Torre de Babel
6. Gênesis 12-25 – A vida de Abraão
7. Gênesis 26-36 – A história de Isaque/Jacó
8. Gênesis 37-50 – José do Egito
O livro de Gênesis contém doutrinas fundamentais para os Santos dos Últimos Dias, que são corroboradas por passagens de outras obras-padrão. Na realidade, as outras obras-padrão (demais livros do Velho Testamento, O Novo Testamento, Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios, Pérola de Grande Valor) e as palavras dos profetas modernos ajudam-nos a compreender o significado dos versículos de Gênesis. Alguns versículos são figurativos – e outros literais. O Élder Bruce R. McConkie disse que diferenciar devidamente passagens literais das figurativas “é difícil”, pois “exige considerável experiência e discernimento(...). De modo geral, estaremos mais seguros se considerarmos as coisas literalmente, embora as escrituras estejam repletas de temas figurativos.”
Em seguida, ele exemplificou o que é literal e o que é figurativo citando relatos do livro de Gênesis e de outras escrituras:
“Ocorrências literais incluem falar com Deus face a face, como um homem conversa com seu amigo; o homem ter sido criado à imagem de Deus, tanto física quanto espiritualmente; a vinda de Cristo como Unigênito na carne; o próprio Senhor Jesus habitando na Sião de Enoque; Seu reino pessoal durante o Milênio; a ressurreição de todos os homens com um corpo físico de carne e ossos; etc.
Temas figurativos incluem Enoque andando com Deus; o Senhor Jeová habitando com a antiga Israel; Cristo sendo o pão vivo que desceu do céu; comer Seu corpo e beber Seu sangue na ordenança do sacramento, e assim por diante.” (“A Bíblia, um livro selado”, Suplemento, Simpósio sobre o Novo Testamento, 1984, pg. 1–7).
Outro ponto importante para compreender o livro de Gênesis é entender a finalidade do escrito. Como os outros livros de escrituras sagradas, Gênesis foi escrito para que (1) acreditássemos em Deus, o Pai e em Deus, o Filho, (2) para nosso proveito e instrução, (3) para que adquiríssemos conhecimento sobre nossos antepassados, (4) para ampliar nossa memória, (5) para adquirirmos conhecimento que nos guiará a vida eterna (1 Néfi 19:23, Alma 37:8, 2 Timóteo 3:16, João 5:39). Gênesis, em especifico, fala da Criação e da Queda – dois dos três pilares do Plano Eterno de Deus. Sem compreender a Criação e a Queda não compreendemos corretamente o sacrifício de Jesus Cristo [1] . Gênesis também fala sobre o amor de Deus durante o dilúvio, a importância dos convênios ilustrada pela história de Abraão e a salvação espiritual e física exemplificada pela história de José do Egito.
Cristãos, Muçulmanos, Judeus e algumas outras religiões aceitam o livro de Gênesis como relato sagrado e obra inaugural das sagradas escrituras. É, portanto, extremamente adequado começar um estudo teológico aprofundado a partir dele. Lembramos, porém, que neste intento, como mencionado na introdução, é preciso buscar o mesmo espírito de profecia e revelação que os profetas e santos do passado tiveram ao produzir os textos sacros. Quando fizermos isso vamos nos regozijar, assim como Leí (1 Néfi 5:11), e perceber que as palavras neles contidas são “de grande valor; sim de tão grande valor que [poderemos] preservar os mandamentos do Senhor para nosso filhos” (1 Néfi 5:21). Gênesis poderá servir de convite para que nos arrependamos e sejamos levados a “conhecer o Senhor Deus e a [regozijar-se] em Jesus Cristo, seu Redentor” (Alma 37:9).
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[1] “O plano exigia a Criação, e isso por sua vez exigia a Queda e a Expiação. Esses são os três componentes fundamentais do plano. A criação de um planeta paradisíaco veio de Deus. A mortalidade e a morte foram introduzidas no mundo pela Queda de Adão. A imortalidade e a possibilidade de alcançarmos a vida eterna foram proporcionadas pela Expiação de Jesus Cristo.” (Russell M. Nelson, “A Criação”, Conferência Geral, Abril de 2000; www.lds.org/general-conference/sessions/2000/04)
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