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- Prática
Religiosa e Festas – “A prática diminuiu em muitos países de tradição católica
(...). As causas gerais são conhecidas há algumas décadas. Na sociedade:
migração urbana, ritmos de trabalho, secularização cultural, retorno ao
individualismo. Na Igreja: descredito da instituição, desfasamento
relativamente à sociedade, crise de vocações.” (TINCQ, Henri, “As Grandes
Religiões do Mundo”, editora Laurosse Paris, 2007; pg. 158). No Brasil é comum encontrar
católicos que se dizem “não praticantes”, que, todavia não assíduos, frequentam
grandes festas católicas, honram o Papa e rezam.
A prática da fé católica inclui a liturgia – que é “a celebração do Ministério de Cristo” (Compêndio #218). Trata-se de rituais, ações, sinais, gestos que fazem com que “Cristo [continue] na sua Igreja, com ela e por meio dela, a obra da nossa redenção” (Compêndio #219). A Liturgia da Palavra apresenta a seguinte estrutura (nos domingos e nas solenidades): Primeira leitura: Antigo Testamento (no Tempo Pascal: Atos dos Apóstolos); Salmo Responsorial: versículos de um Salmo intercalados por um refrão, dito por todos; Segunda Leitura: Novo Testamento; Sequencia ao Evangelho (em ocasiões solenes); Aclamação ao Evangelho: Aleluia (ou ouro texto, na Quaresma); Leitura do Evangelho; Homilia (feita pelo presidente da celebração); Profissão de fé (recitando o Credo); Oração dos fiéis, que também é chamada de Oração universal ou Preces dos Irmãos. “Nos outros dias que não são domingos ou solenidades, fazem-se apenas duas leituras, uma d Antigo ou do Novo Testamento e uma do Evangelho.” (Silvano Tenório, “Conhecendo sobre crenças e religiões, ed. 02, “Catolicismo”, CASE EDITORIAL, pg. 18).
A Liturgia Eucarística é a parte mais importante da Missa, do ponto de vista litúrgico, pois contém a sua parte central, a Consagração do Pão e do Vinho – onde esses elementos se tornam literalmente o corpo e sangue de Jesus Cristo.
A missa é uma reunião litúrgica católica. Há vários tipos de missa. Por exemplo: A Missa em Ação de Graças (um devoto solicita ao padre para que celebre uma missa por uma graça alcançada); Missa de defuntos (Chamada também de Réquiem. É celebrada em memoria de falecidos, e pode ser no momento do funeral, no terceiro, sétimo, trigésimo dia após a morte ou no aniversario da morte). Há muitas oportunidades de assistir uma missa em nosso país. A entrada é livre. Todavia, há transmissão por rádio e televisão – e gravações disponibilizadas em vídeos na internet. Assista aqui, por exemplo.
Alguns objetos são usados durante as missas: Patena (para conter o pão); Cálice (para reter o vinho); Galhetas (que levam o vinho e a água para deitar no cálice); Alfaias ou Panos do Altar; Lavabo (composto por bacia, jarra e manustérgio – que servem para lavar as mãos do sacerdote no momento da purificação). Podem ser utilizados também: píxide, turíbulo, bandejas, etc.)
Os cultos são atos centrais dirigidos a Deus (latria clássica) ou aos santos (dulia clássica).
A Igreja Católica possui três grandes festas litúrgicas - Natal, Quaresma e Páscoa. No Natal comemora-se o nascimento de Cristo. Na Quaresma relembram-se os 40 dias de Jesus Cristo no deserto e a Igreja convida seus fiéis a um período de privação, penitência e meditação. “Durante a quaresma, os católicos não comem carne às sextas-feiras. Sua cor litúrgica é o roxo, que significa luto e penitência. De acordo com a igreja, neste período os católicos devem voltar-se a escutar a palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras. O início da Quaresma data desde o século 4, com a prática do jejum e da abstinência.” [1] A Páscoa é a “festa litúrgica mais importante para os católicos, a Páscoa celebra a ressurreição de Jesus Cristo. O tempo pascal compreende os 50 dias entre o domingo da ressurreição até o domingo de pentecostes. A Páscoa é comemorada no primeiro domingo após a 1ª lua cheia que cai no dia 21 de março ou depois. Não ocorre antes de 22 de março e nem depois do dia 25 de abril. Como o calendário judeu é baseado na lua, a Páscoa passa a ser móvel no calendário cristão. Para os católicos, Deus teria designado a morte de seu filho no dia da páscoa judaica para criar um paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus Cristo. Nas missas realizadas nos oito domingos deste tempo, a leitura da palavra de Deus está organizada com o intuito de mostrar essa intenção divina. O primeiro livro é sempre dos Atos dos Apóstolos, a história da igreja primitiva, que viveu e difundiu a Páscoa do Senhor Jesus. Já a segunda leitura segue de acordo com os ciclos: a primeira carta de são Pedro, a primeira carta de são João e o livro do Apocalipse.” [2]
A prática da fé católica inclui a liturgia – que é “a celebração do Ministério de Cristo” (Compêndio #218). Trata-se de rituais, ações, sinais, gestos que fazem com que “Cristo [continue] na sua Igreja, com ela e por meio dela, a obra da nossa redenção” (Compêndio #219). A Liturgia da Palavra apresenta a seguinte estrutura (nos domingos e nas solenidades): Primeira leitura: Antigo Testamento (no Tempo Pascal: Atos dos Apóstolos); Salmo Responsorial: versículos de um Salmo intercalados por um refrão, dito por todos; Segunda Leitura: Novo Testamento; Sequencia ao Evangelho (em ocasiões solenes); Aclamação ao Evangelho: Aleluia (ou ouro texto, na Quaresma); Leitura do Evangelho; Homilia (feita pelo presidente da celebração); Profissão de fé (recitando o Credo); Oração dos fiéis, que também é chamada de Oração universal ou Preces dos Irmãos. “Nos outros dias que não são domingos ou solenidades, fazem-se apenas duas leituras, uma d Antigo ou do Novo Testamento e uma do Evangelho.” (Silvano Tenório, “Conhecendo sobre crenças e religiões, ed. 02, “Catolicismo”, CASE EDITORIAL, pg. 18).
A Liturgia Eucarística é a parte mais importante da Missa, do ponto de vista litúrgico, pois contém a sua parte central, a Consagração do Pão e do Vinho – onde esses elementos se tornam literalmente o corpo e sangue de Jesus Cristo.
A missa é uma reunião litúrgica católica. Há vários tipos de missa. Por exemplo: A Missa em Ação de Graças (um devoto solicita ao padre para que celebre uma missa por uma graça alcançada); Missa de defuntos (Chamada também de Réquiem. É celebrada em memoria de falecidos, e pode ser no momento do funeral, no terceiro, sétimo, trigésimo dia após a morte ou no aniversario da morte). Há muitas oportunidades de assistir uma missa em nosso país. A entrada é livre. Todavia, há transmissão por rádio e televisão – e gravações disponibilizadas em vídeos na internet. Assista aqui, por exemplo.
Alguns objetos são usados durante as missas: Patena (para conter o pão); Cálice (para reter o vinho); Galhetas (que levam o vinho e a água para deitar no cálice); Alfaias ou Panos do Altar; Lavabo (composto por bacia, jarra e manustérgio – que servem para lavar as mãos do sacerdote no momento da purificação). Podem ser utilizados também: píxide, turíbulo, bandejas, etc.)
Os cultos são atos centrais dirigidos a Deus (latria clássica) ou aos santos (dulia clássica).
A Igreja Católica possui três grandes festas litúrgicas - Natal, Quaresma e Páscoa. No Natal comemora-se o nascimento de Cristo. Na Quaresma relembram-se os 40 dias de Jesus Cristo no deserto e a Igreja convida seus fiéis a um período de privação, penitência e meditação. “Durante a quaresma, os católicos não comem carne às sextas-feiras. Sua cor litúrgica é o roxo, que significa luto e penitência. De acordo com a igreja, neste período os católicos devem voltar-se a escutar a palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras. O início da Quaresma data desde o século 4, com a prática do jejum e da abstinência.” [1] A Páscoa é a “festa litúrgica mais importante para os católicos, a Páscoa celebra a ressurreição de Jesus Cristo. O tempo pascal compreende os 50 dias entre o domingo da ressurreição até o domingo de pentecostes. A Páscoa é comemorada no primeiro domingo após a 1ª lua cheia que cai no dia 21 de março ou depois. Não ocorre antes de 22 de março e nem depois do dia 25 de abril. Como o calendário judeu é baseado na lua, a Páscoa passa a ser móvel no calendário cristão. Para os católicos, Deus teria designado a morte de seu filho no dia da páscoa judaica para criar um paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus Cristo. Nas missas realizadas nos oito domingos deste tempo, a leitura da palavra de Deus está organizada com o intuito de mostrar essa intenção divina. O primeiro livro é sempre dos Atos dos Apóstolos, a história da igreja primitiva, que viveu e difundiu a Páscoa do Senhor Jesus. Já a segunda leitura segue de acordo com os ciclos: a primeira carta de são Pedro, a primeira carta de são João e o livro do Apocalipse.” [2]
- Organização
e Estrutura – A Igreja Católica “continua centralizada, devido à projecção
do Vaticano e ao papel do sumo pontífice. Foi pelo facto de ser bispo de Roma,
sucessor de Pedro, que o papa adquiriu tal primazia, sendo o garante de unidade
visível da Igreja e da fé transmitida desde os apóstolos. Como qualquer bispo,
o papa exerce o seu ministério pastoral na chefia da sua diocese, embora sua
função ultrapasse Roma, porquanto ele é também, enquanto bispo principal, o “pastor
da Igreja universal” (TINCQ, Henri, “As Grandes Religiões do Mundo”, editora
Laurosse Paris, 2007; pg. 160). O papa tem o poder de convocar concílios
(reunião com líderes católicos para decidir questões de fé) e os sínodos (reuniões
onde não apenas lideres católicos, mas também representantes de outras classes
de fieis são convidados) e promulgar os dogmas (doutrina fundamental). O papa
também “cria” cardeais – cuja assembleia (o consistório)
constitui o “Senado” do mundo católico.
A Cúria Romana desempenha um papel central na administração da Igreja. Trata-se dos “braços e pernas do papa”: “Para exercer o poder supremo, pleno e imediato sobre a Igreja universal, o Romano Pontífice vale-se dos Dicastérios da Cúria Romana. Estes, por conseguinte, em nome e com a autoridade dele, exercem seu ofício para o bem das Igrejas e em serviço dos Sagrados Pastores.” [3]
O papa é leito por voto de ao menos dois terços (ou em certos casos, de maioria absoluta), dos cardeais em um conclave, à portas fechadas, na Capela de Sistina. Quando o novo papa é escolhido uma fumaça branca anuncia ao mundo a decisão. O papa é Chefe de Estado: chefe do legislativo, judiciário e executivo da “Santa Sé” (nascida do Acordo de Latrão em 1929).
Os bispos são sucessores dos apóstolos e são nomeados pelo papa, exceto os bispos das igrejas orientais (que permanecem autônomas). Os padres é o pastor da comunidade de fiéis e dirige as reuniões em âmbito local. Na Igreja latina exige-se o celibato. Nas igrejas católicas orientais os padres podem ser casados, mas os bispos não.
“É interessante frisar também que, na Igreja, todo o poder é exercido como serviço, ou seja, o Padre é o superior da paróquia, mas esse poder é exercido como serviço aos fiéis. Da mesma forma, o Bispo é superior da sua diocese, mas esse poder é exercido em serviço da sua diocese. Com o Papa não é diferente, ele é o superior da Igreja universal, mas esse poder é exercido em serviço dessa Igreja.” [4]
Ainda é preciso dizer que há ordens e institutos religiosos de origem católica: a família dos beneditinos; pregadores e docentes (Ordem dos Franciscanos, Dominicanos, Carmelitas, etc); Congregações religiosas e laicas (institutos que visam a evangelização ,saúde e educação (Irmãs do Sagrado Coração, Redentoristas, Oblatos de Maria, Salesianos de São João Bosco, etc).
“No século XX, o aparecimento de movimentos atípicos suprimiu um tanto as fronteiras entre os diferentes tipos de institutos religiosos. Caracterizados por uma forte presença de leigo, pelo carácter misto das suas fileiras e, às vezes, até por um recrutamento ecuménico, esses movimentos são, no entanto, muito diferentes: Opus Dei, Renovação Carismática (Emanuel, Caminho Novo, Beatitudes, etc.), comunidades da Arca, de Santo Egídio, Focolari, Legionários de Cristo, etc.” (TINCQ, Henri, “As Grandes Religiões do Mundo”, editora Laurosse Paris, 2007; pg. 165)
A Cúria Romana desempenha um papel central na administração da Igreja. Trata-se dos “braços e pernas do papa”: “Para exercer o poder supremo, pleno e imediato sobre a Igreja universal, o Romano Pontífice vale-se dos Dicastérios da Cúria Romana. Estes, por conseguinte, em nome e com a autoridade dele, exercem seu ofício para o bem das Igrejas e em serviço dos Sagrados Pastores.” [3]
O papa é leito por voto de ao menos dois terços (ou em certos casos, de maioria absoluta), dos cardeais em um conclave, à portas fechadas, na Capela de Sistina. Quando o novo papa é escolhido uma fumaça branca anuncia ao mundo a decisão. O papa é Chefe de Estado: chefe do legislativo, judiciário e executivo da “Santa Sé” (nascida do Acordo de Latrão em 1929).
Os bispos são sucessores dos apóstolos e são nomeados pelo papa, exceto os bispos das igrejas orientais (que permanecem autônomas). Os padres é o pastor da comunidade de fiéis e dirige as reuniões em âmbito local. Na Igreja latina exige-se o celibato. Nas igrejas católicas orientais os padres podem ser casados, mas os bispos não.
“É interessante frisar também que, na Igreja, todo o poder é exercido como serviço, ou seja, o Padre é o superior da paróquia, mas esse poder é exercido como serviço aos fiéis. Da mesma forma, o Bispo é superior da sua diocese, mas esse poder é exercido em serviço da sua diocese. Com o Papa não é diferente, ele é o superior da Igreja universal, mas esse poder é exercido em serviço dessa Igreja.” [4]
Ainda é preciso dizer que há ordens e institutos religiosos de origem católica: a família dos beneditinos; pregadores e docentes (Ordem dos Franciscanos, Dominicanos, Carmelitas, etc); Congregações religiosas e laicas (institutos que visam a evangelização ,saúde e educação (Irmãs do Sagrado Coração, Redentoristas, Oblatos de Maria, Salesianos de São João Bosco, etc).
“No século XX, o aparecimento de movimentos atípicos suprimiu um tanto as fronteiras entre os diferentes tipos de institutos religiosos. Caracterizados por uma forte presença de leigo, pelo carácter misto das suas fileiras e, às vezes, até por um recrutamento ecuménico, esses movimentos são, no entanto, muito diferentes: Opus Dei, Renovação Carismática (Emanuel, Caminho Novo, Beatitudes, etc.), comunidades da Arca, de Santo Egídio, Focolari, Legionários de Cristo, etc.” (TINCQ, Henri, “As Grandes Religiões do Mundo”, editora Laurosse Paris, 2007; pg. 165)
- O Vaticano –
sede da Igreja Católica, que possui uma Grade Basílica, museus, banco,
tipografia, correios, supermercado. Como qualquer Estado possui um hino, uma
bandeira, selos e um exército (a Guarda Suíça). [5]
- O Direito
Canônico – A Igreja Católica possui seu próprio Direito: o Direito Canônico.
Foi estabelecido em 1917 e revisto em 1983. “Em caso de contencioso, os
processo são julgados localmente por tribunais diocesanos de primeira ou
segunda instância e, posteriormente, por tribunais romanos. Em Roma, o Tribunal
da Rota é uma instancia de apelação para todas as causas eclesiásticas. Já o
Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica acumula as funções de Supremo
Tribunal de Justiça, Conselho de Estado, Conselho Superior de Magistratura e
Ministério da Justiça. Do ponto de vista eclesiástico, as penas podem estar
relacionadas com uma privação de poder (de ensinar, de pregar, de entrar num
local determinado, etc.), assim como com sentenças de suspensão do exercício eclesiástico,
de proibição ou de excomunhão. Para os leigos, as causas tradicionais mais conhecidas
relacionam-se com pedidos de nulidade de um casamento.” (TINCQ, Henri, “As
Grandes Religiões do Mundo”, editora Laurosse Paris, 2007; pg. 167)
Fonte: guiadoestudante.abril.com.br |
- Finanças da
Igreja – “No século VII, a Igreja já era a maior proprietária de terras do
Ocidente. Hoje, a Santa Sé opera no vermelho, mas é dona de um patrimônio
bilionário e alvo de denúncias de corrupção (...) O grande alvo das denúncias
tem sido o Banco do Vaticano, que já foi acusado de participar de esquemas de
propina de políticos e até de lavagem de dinheiro para a máfia. Em setembro de
2010, as autoridades italianas colocaram sob suspeita 30 milhões de dólares
depositados numa conta. Em resposta, o papa Bento XVI criou a Autoridade de
Informação Financeira - uma espécie de cão de guarda, que chega com a função de
prevenir delitos e garantir mais transparência aos negócios papais. Há pelo
menos uma década, a Santa Sé tem um orçamento deficitário.
"Quando Pedro precisou pagar o imposto do templo, Jesus fez um milagre
para ele. Desde então, os papas têm rezado por milagres para conseguir seus
objetivos", diz o padre Thomas J. Reese, autor de O Vaticano por Dentro.”
[6]
- A formação
de padres. De uma maneira geral, a formação de um padre cumpre três etapas:
propedêutico (1 ano) - quando o seminarista passa por um processo de adaptação;
graduação em filosofia (3 anos); teologia (4 anos) - uma rotina que pode chegar
a 12 horas de estudo por dia. [7]
- O Papel de
Maria. Maria, mãe de Jesus Cristo, é muito mais que uma santa. Ela é a uma
mulher que, por sua santidade excepcional se beneficiou de uma espécie de
redenção antecipada – pela qual não nasceu marcada com o pecado original, como
todos os demais homens. Ela é, portanto, a Imaculada Conceição. A concepção
virginal de Jesus indica que a Virgem deu origem ao Filho de Deus sem passar
pela maternidade comum e sem a intervenção carnal de seu esposo. Para os católicos
Maria nunca teve relação sexual – e nunca teve outros filhos além de Jesus. Ela
permaneceu para sempre virgem [8]. Maria é a “mãe da Igreja” – e possui um
culto especifico. Ela já foi até mesmo considerada co-redentora da humanidade ao
lado de seu Filho – porém, poucos católicos sustentam tal doutrina hoje.
- Santos –
“Há mais de dez mil santos e beatos católicos. Entre as Igrejas ortodoxas e as
Igrejas ortodoxas não-calcedonianas (ex: Igreja Ortodoxa Copta), os números
podem ser ainda maiores, uma vez que não há um processo fixo de
"canonização" e cada jurisdição nestas duas comunidades ortodoxas
mantém listas paralelas de santos que podem ou não coincidir parcialmente.” - Veja a lista aqui. “Para
Igreja qualquer pessoa batizada pode ser chamada à santidade. Ela oferece como
modelo homens e mulheres, religiosos e leigos, com perfis muito diversos.
Festejam-nos geralmente no dia de aniversário de morte e os respectivos nomes
estão inscritos no calendário universal ou local. Estatuas e relíquias estão
instaladas nas igrejas que lhe são dedicadas. Antigamente os bispos tinham o
poder de proclamar santos. Hoje, é só na sequencia de um longo inquérito diocesano
e, posteriormente de um processo em Roma, que o Papa declara o impetrante beato
ou santo. A beatificação exige que lhe seja atribuído, pelo menos um milagre,
enquanto a canonização requer dois milagres. Tal regra tem uma exceção:, se se
tratar de um mártir.” (TINCQ, Henri, “As Grandes Religiões do Mundo”, editora
Laurosse Paris, 2007; pg. 157)
- A Salvação,
o Céu; A condenação, o Inferno. Para os católicos Jesus Cristo retornará e
julgará os vivos e os mortos. Os justos irão para o céu, e os maus – para o
inferno. “Satanás e outros demônios e que falam a Sagrada Escritura e a
Tradição da Igreja, de anjos criados bons por Deus transformaram-se em maus,
porque com livre e irrevogável escolha rejeitaram a Deus e seu Reino, dando
assim origem ao inferno. (Compêndio #74).
“Hoje a Igreja insiste menos na existência de um Purgatório. Essa construção teológica, que foi elaborada paulatinamente, parece bastante contraditória com a noção de “vida eterna” que suprime o tempo. Acontece que essa antecâmara do Paraíso é sempre descrita aqui e acolá como um tempo de provação que permite a purificação prévia e que. Além disso, justifica as orações pelos defuntos. O mesmo acontece com os anjos: a Igreja respeita essas tradições, não as impondo, apesar disso, como um dogma.” (TINCQ, Henri, “As Grandes Religiões do Mundo”, editora Laurosse Paris, 2007; pg. 146)
“Hoje a Igreja insiste menos na existência de um Purgatório. Essa construção teológica, que foi elaborada paulatinamente, parece bastante contraditória com a noção de “vida eterna” que suprime o tempo. Acontece que essa antecâmara do Paraíso é sempre descrita aqui e acolá como um tempo de provação que permite a purificação prévia e que. Além disso, justifica as orações pelos defuntos. O mesmo acontece com os anjos: a Igreja respeita essas tradições, não as impondo, apesar disso, como um dogma.” (TINCQ, Henri, “As Grandes Religiões do Mundo”, editora Laurosse Paris, 2007; pg. 146)
Sites para saber mais sobre a
doutrina Católica:
·
Vaticano. Organização da Igreja, biografia dos
líderes, eventos: http://w2.vatican.va/content/vatican/pt.html
_____________
NOTAS
[1] e [2] Fonte: “Conheça as principais festas litúrgicas da
Igreja Católica”, Folha Online: http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2005/papa/0059.shtml
[3] Decreto: CHRISTUS DOMINUS, 9
[4] Padre Paulo RICARDO; fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/o-que-e-a-curia-romana
[5] Leia mais sobre o Vaticano, clique aqui.
[6] Eduardo SZKLARZ, “A história do patrimônio da Igreja
Católica”; Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/historia-patrimonio-igreja-catolica-691563.shtml
[8] “Em que sentido Maria é “sempre virgem”? No sentido de
que ela “permaneceu virgem ao conceber seu Filho, virgem ao dá-lo à luz, virgem
ao carrega-lo, virgem ao alimentá-lo no seu seio, virgem para sempre” (Santo
Agostinho). Portanto, quando os evangelhos falam “irmãos e irmãs de Jesus”
trata-se de parentes próximos de Jesus, segundo uma expressão usada na Sagrada Escritura.”
(Compêndio #99)
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